Apesar de ser uma doença evitável e tratável, a malária ainda representa um importante desafio de saúde pública no Brasil — especialmente nas regiões amazônicas, onde concentra-se a maioria dos casos.
Com base em uma análise aprofundada da literatura científica e dados atualizados, o artigo “Malária: epidemiologia, diagnóstico, tratamento e seu impacto na saúde pública do Brasil”, publicado na revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales, contou com a participação dos então, estudantes de medicina e hoje, Dr. Kelvin Lucas Rodrigues Martins e Dr. Dyago Silva Santos, entre outros autores.
A publicação discute com clareza e embasamento os principais aspectos da doença, incluindo:
🦟 O que é malária e como ela é transmitida:
Causada por protozoários do gênero Plasmodium, a malária é transmitida pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do tipo Anopheles. É mais comum em áreas de mata, rios e comunidades rurais.
🩺 Sintomas e diagnóstico:
Os sintomas vão desde febre alta, calafrios, sudorese e dor de cabeça até quadros mais graves, como anemia severa e malária cerebral. O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser feito por exame de sangue ou testes rápidos (TRDs), disponíveis no SUS.
💊 Tratamento:
O tratamento é gratuito pelo SUS e varia conforme a espécie do parasita, a gravidade do caso e o perfil do paciente (idade, gravidez, presença de outras doenças). A terapia combinada com derivados de artemisinina é a principal opção.
🛡️ Prevenção e políticas públicas:
Além do uso de mosquiteiros e ações de controle ambiental, o artigo destaca o papel das políticas públicas — como o Plano Nacional de Eliminação da Malária, que busca erradicar a doença até 2035 — e a importância da educação em saúde.
🌱 Impacto social e desigualdades:
O texto também traz uma importante reflexão sobre como a malária atinge desproporcionalmente comunidades vulneráveis, como povos indígenas e moradores de áreas ribeirinhas e isoladas.
📖 Acesse o artigo completo aqui:
👉 https://doi.org/10.55905/revconv.17n.12-391
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